(Hi Score Girl) A história é entorno da vida de um gamer chamado Haruo Yaguchi, onde o cenário dos jogos com moedas mudaram ao longo do tempo. Conhecida como uma comédia romântica de fliperama dos anos 1990, a série é destacada por seu estilo de arte único e por descrições completas e precisas da infinidade de softwares, hardware e até cultura de jogos, desta época, no Japão.
Tudo começa quando Haruo descobre que uma colega de classe está invadindo seu território, seu tão amado fliperama. Incomodado com a situação e com a sequência de vitórias que ela está conseguindo em Street Figther II, ele a desafia, mas mesmo usando o Guile, seu personagem preferido, ele perde para o Zangief da Ono. Haruo então decidi conhecer mais sobre essa menina: Akira Ono, garota tímida, bonita, que vem de uma família rica e só tira boas notas, sendo praticamente o oposto do nosso protagonista. Ao descobrir o quanto a Ono é boa em jogos, ele a reconhece como sua verdadeira rival e aos poucos vemos laços entre eles sendo construídos.

A narrativa de Hi Score Girl é realmente muito boa. Ela sabe conduzir os personagens de uma maneira simples e sempre usando recursos dos jogos para ajudar a mostrar os fatos. Muitas vezes personagens como Guile dão conselhos para Yaguchi para se ter um exemplo.

São sacadas muito boas quando o anime consegue intercalar a trama do mundo real com os jogos. Esses paralelos funcionam muito bem e dão todo um charme para o anime. Em Hi Score Girl não temos muitos personagens, pois a trama se foca principalmente em Yaguchi e Ono e depois entra uma outra personagem interessantíssima, Koharu Hidaka. Esses três personagens acabam sendo o pilar do anime. Os personagens secundários não tem muito destaque, mas são até interessantes, como a engraçadíssima mãe do Yaguchi. É que o desenvolvimento desse trio é tão bom, que acaba faltando espaço pros demais personagens.
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