segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Pirataria e portáteis um problema crônico?


Sejamos francos: a pirataria é um problema maior do que queremos assumir. A falsificação de jogos é algo tão antigo quanto a própria indústria, mas a situação parece ter chegado a um nível realmente crítico nos últimos tempos.
A recente notícia do desbloqueio do Playstation 3, por exemplo, foi vista com alegria por muita gente na comunidade gamer, enquanto o Wii e o Xbox 360 já sofrem desse mal quase que desde quando foram lançados. Porém, nos portáteis isso se mostra ainda pior.
Se nos consoles de mesa a luta contra os piratas parece estar longe do fim, os aparelhos de bolso já demonstram que a batalha está prestes a ser declarada como perdida. Tanto a Sony quanto a Nintendo já tentaram criar diversas formas para conter a expansão desses games “alternativos”, mas nenhuma obteve o sucesso esperado.
A principal razão para que muitos usuários optem pelo caminho da pirataria no PSP e DS é uma só: jogar de graça. Todavia, ao adquirir um título desse modo, poucos pensam nas consequências do ato. Afinal, qual o tamanho da ferida que os games ilegais deixam na indústria de jogos?
Para se ter uma ideia do tamanho do rombo que a prática causa dentro do mercado de jogos, nada melhor do que números. A Computer Entertainment Suppliers Association (CESA), uma consultoria japonesa especializada em entretenimento digital, fez um cálculo para apontar o prejuízo causado pela pirataria entre os anos de 2004 e 2009.
O resultado apontou que cerca de US$ 42 bilhões deixaram de ser arrecadados pelas empresas por conta de sites que disponibilizam o conteúdo ilegalmente, sem contar os famosos torrents. O mais impressionante, entretanto, é que esse valor corresponde apenas aos títulos de PSP e DS

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